sábado, 9 de junho de 2012

FARROUPIHA INVESTE NA VITÓRIA CONTRA O GUARANY DE CAMAQUÃ.


Com uma ótima campanha em casa, aliada a resultados ruins fora, o Farroupilha sabe que para o jogo de domingo (10), às 15h, no Nicolau Fico, em Pelotas, é preciso vencer. Por isso, contra o Guarany de Camaquã, a equipe pensa apenas na vitória, mesmo que para isso precise superar alguns problemas no time que vai a campo. 
Uma ausência está 100% confirmada. Heberson, com três cartões amarelos, cumpre suspensão. Fora, o zagueiro deverá ser substituído por Jonas, que fará dupla com Alex Martins. Mas o sistema defensivo tem outros possíveis desfalques. O lateral esquerdo Fabrício, com um inchaço no tornozelo, preocupa Badico. Caso não tenha condições de jogar, Evandro é o nome mais provável para o setor.
No treino de sexta, Carlos Alberto voltou a sentir dores que já lhe impediram de entrar em campo em jogos passados. Neste sábado o volante passará por uma avaliação e, se não puder atuar, Wagner Rincón entrará em seu lugar. Max, que vinha sentindo dores no tornozelo, fez corridas no treino de sexta. O jogador está relacionado para o confronto diante do Bugre, mas sua presença é incerta.
Neste sábado pela manhã, às 10h, o Farroupilha faz seu último trabalho antes do jogo decisivo. À tarde os jogadores concentram para o duelo fundamental para as pretensões do Fantasma.
Para quebrar tabu
O Farroupilha é quase impecável jogando no Fragata. De 36 pontos que poderia ter feito em seu mando, somou 29. O retrospecto motiva os profissionais do clube e a torcida tricolor. Todavia, há uma ressalva a ser feita. O adversário de domingo ainda não foi vencido pelo Fantasma, apesar dos três confrontos que já realizaram este ano.
No primeiro jogo entre as equipes, no Nicolau Fico, o time de Badico saiu perdendo, mesmo assim conseguiu a virada com Jone. No entanto, aos 48 minutos da etapa complementar, Fabinho Natal decretou o empate em 2 a 2. O Farroupilha ainda teve um pênalti nos minutos finais, mas desperdiçou.
Nos dois jogos seguintes, ambos em Camaquã, as duas derrotas. Na primeira fase, revés por 2 a 0. No domingo passado, 3 a 2 para o Bugre. Se vencer, o Fantasma abre uma diferença de três pontos para o Santo Ângelo, que tem nove pontos.

FONTE:
DIÁRIO POPULAR
Renan Silva

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

PARA RESGATAR OS BONS TEMPOS.


Betão e Badico
Na foto recordação desta edição, uma dupla que jogou Bra-Pel na década de 90. Meu parceiro de outras jornadas na Redação, Roberto Ribeiro, lembra bem e garante que a foto é março de 1995, no Bento Freitas. O resultado foi 2 a 2 no clássico válido pelo Gauchão. É verdade, bons tempos. Betão, o lateral que iniciou no Terror da Avenida, nos campinhos da avenida Dom Joaquim Ferreira de Melo - depois foi para o Internacional, o Santos, o Sport Recife e até a Seleção Brasileira -, retornou à cidade para jogar no Lobão. Ele está vibrando com o atacante Badico, o Badigol, que subia na tela nos clássicos contra o Brasil para comemorar os seus gols. Bons e saudosos momentos do futebol pelotense. Bra-Pel pelo Gauchão. Ainda aparecem na foto o repórter Roberto Costa, na Rádio Tupanci e o treinador do Pelotas, Orlando Bianchini.

VENCE QUEM NÃO MUDOU.


Opinião - Diário Popular

03-06-2012 | 09h06min

Editorial


Quais os times de futebol da Zona Sul do Estado que 
apresentam, até esse período do ano, as melhores
campanhas dentro de campo? A resposta é: aqueles
que não demitiram seus técnicos e apostaram na
manutenção dos nomes contratados para comandar
as equipes mesmo nos momentos mais difíceis
, quando duas ou três derrotas consecutivas foram
transformadas em pressão por mudança. E esses
clubes se chamam Farroupilha (de Pelotas) e São
Paulo (de Rio Grande).

O trabalho de Rinaldo Lopes, o Badico, teve início

em 3 de novembro de 2011, quando o Fantasma
 
do bairro Fragata o anunciou como treinador

Considerado um motivador, Badico jogou por 23 

anos e assumiu que este era um dos maiores 

desafios de sua carreira. Ele balançou no início do

mês de maio, surpreendentemente após classificar o 

Tricolor à segunda fase da Série A2. Mas prevaleceu o 

bom senso e a resposta à decisão de não dispensá-lo

está na tabela. O Farroupilha entra em campo neste 

final de semana na parte de cima. O retrospecto é 

tãobom que mesmo uma derrota na rodada o

deixa em segundo lugar na classificação.

Já o São Paulo apresentou o técnico Rudinei Machado,

o Rudi, em 24 de novembro do ano passado. Ele 

entra, portanto, no sexto mês à frente do Leão do

Parque. O ex-zagueiro ganhou o aval da diretoria,

que acreditou na sua experiência de 15 anos como

jogador profissional. Na última partida, contra o Brasil

de Pelotas, a vitória de 2 a 1 veio com uma virada e

um jogador a menos em campo, o que sempre 

valoriza a conquista dos três pontos e aumenta a

confiança às partidas seguintes. Caso vença neste

domingo, o São Paulo torna-se líder isolado de sua 

chave.

Não há nada que já tenha sido dito ou escrito de novo 

no futebol. Mas algumas verdades prevalecem

soberanas, embora muitos clubes insistam em 

desafiá-las. E uma delas todo torcedor aprende desde

pequeno. Quem decide mudar de técnico a cada 

momento ruim em campo, sem dar tempo para o 

treinador desenvolver seu trabalho, tem grande 

possibilidade de fracassar.

Uma fórmula sem sucesso, mas repetida à exaustão 

por muitos dirigentes.

É claro que um time não depende unicamente do

treinador mantido no cargo para conquistar os 

objetivos traçados no início da temporada. Sem 

um bom plantel e jogadores comprometidos, a 

chance de tombar rapidamente é grande. Mas 

nesse momento, com o olhar no grupo de cada um 

dos times mais populares da região, é preciso 

destacar o dedo dos técnicos. Sem invencionices, 

Badico e Rudi, ex-atletas de futebol, mostram 

competência e têm grande chance de levar 

aqueles que os contrataram à Primeira Divisão

Até aqui, são vencedores.