Não passou de uma cortina de fumaça, a provável saída do treinador Rinaldo Lopes, o Badico, do comando técnico do Grêmio Atlético Farroupilha nesta terça-feira (8) à tarde. Tudo começou com a informação de que o presidente do clube, Ewaldo Poeta, o teria demitido após uma ligação telefônica, para agradecer o seu trabalho no comando do time realizado até a última partida da primeira fase da Série A2, no sábado, diante do Grêmio Esportivo Brasil, na derrota por 3 a 0.E todo este barulho teve a duração de três noites - momentos em que o treinador tricolor estava em Bagé, curtindo folga. Badico retornou de Bagé nesta terça à tarde e no seu pronunciamento inicial garantiu que o clima estava pesado e que algo havia de errado no ar, mas não admitiu que estaria demitido.
Começaram os trabalhos no Fragata e tudo normal, cada um na sua. Darlan Berneira, César Lima e Eduardo Bastos juntos, todos garantindo que nada ocorreu e que tudo estava tranquilo para o reinício dos treinos visando à estreia na segunda fase da Série A2, marcada para sábado, às 15h, no Nicolau Fico, diante do Glória de Vacaria.
Sobre o suporte para Badico seguir no comando na segunda fase, Bastos disse que futebol é muito dinâmico. Já o técnico Badico disse, após a fala do diretor, que iniciou os trabalhos agradecendo ao grupo de atletas pela dedicação e pela classificação e que contava com todos para realizar um boa performance a partir de sábado. Depois falou à imprensa sobre o polêmica a respeito de sua saída.
Sobre o telefonema na segunda-feira à noite, quando existia a possibilidade de sua saída, ele disse que seria humilhante ser dispensado pelo telefone, sem olhar no olho de ninguém do clube, depois de tudo o que foi realizado nos primeiros dois meses de competição. A direção de futebol tricolor tem até sexta-feira, dia 11 - prazo legal na FGF - para reforçar o grupo.
Fonte:
Sérgio Cabral
